Escrever é uma jornada eterna. E para levar a sério essa jornada, antes de tudo, você precisa se ver como um escritor(a). Esse passo pode soar tolo para alguns, mas ele também é fundamental para separar aqueles que apenas sonham em viver da escrita (e se contentam com isso) daqueles que realmente vão se esforçar para viver da escrita.
Posso garantir que a minha vida mudou quando decidi me ver como escritor, não apenas como alguém que queria ser escritor.
Se esse também é o seu objetivo, você chegou no lugar certo. Se você tem vergonha de dizer em voz alta que é um escritor, mesmo que já tenha escrito um ou mais livros, você também está no lugar certo. Eu preparei um manifesto que nos descreve. Um código de ação que vai te ajudar a correr atrás dos seus objetivos com a ousadia necessária e te vai te fazer lembrar, refinar e renovar seu compromisso com a escrita.
Respire fundo e declare o seus desejos para você, mas também para o resto do mundo. Imprima este texto, cole no seu guarda-roupas, sua geladeira, no espelho do banheiro ou onde mais quiser. Leia todos os dias, em voz alta, se possível. Ouça sua própria voz e acredite nela.
E sinta-se à vontade para compartilhar este manifesto com quem quiser. O poder está nas suas mãos.
Manifesto do escritor.
Eu sou um escritor, nada menos do que isso.
Escritores escrevem. Por isso, eu separo um tempo do meu dia para escrever. E farei isso todos os dias, faça chuva ou faça sol. O meu estilo de vida mantém e dá suporte para a minha escrita. Também leio muito, porque ler é o primeiro passo… e escrever é o segundo.
Eu sempre sonho grande, mas tenho metas realistas. Acredito no poder da escrita e luto pela oportunidade de, um dia, viver da minha habilidade. Eu sigo o meu coração, não o mercado. Mas tenho a capacidade de adaptar minhas ideais quando oportunidades surgem.
Eu não apenas começo as minhas histórias, mas eu as concluo.
Primeiro, eu aprendo as regras. Depois eu as sigo… e só então eu as quebro. Nunca altero essa ordem natural. Sou humilde o suficiente para saber que sempre posso aprender mais.
Quando eu recebo um crítica, tento aprender alguma coisa. Recebo e gerencio. Não me deixo abalar por palavras negativas. Não me deixo vislumbrar por palavras positivas. Minha escrita é maior que meu ego. Quando sinto que meu ego quer se sobressair, eu o guardo no bolso de trás e sento-me sobre ele.
Sei que escrever é mais sobre a jornada do que sobre o destino. Por isso, aproveito a paisagem. Sou o mestre da minha inspiração, não o escravo dela. Minhas histórias são livres e eu deixo que elas circulem pelo mundo.
Eu não fujo das coisas difíceis. Aprendo com elas. Quando a coisa fica difícil, eu paro, planejo, pesquiso e reescrevo.
Eu sou um escritor e amo o que faço.