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    Os 15 mandamentos do Escritor

    Conheça 15 ensinamentos de Nietzsche, Hemingway, Onetti e García Márquez.

    Se você quer ser escritor, acima de tudo é necessário escrever. Nenhum atalho te levará ao topo. Mas isso não te impede de ouvir (ler) algumas dicas preciosas de alguns dos maiores autores de todos os tempos, não é mesmo?

    Neste post você encontrar uma compilação de conselhos literários de quatro nomes fundamentais da literatura mundial dos últimos 150 anos: Friedrich Nietzsche, Ernest Hemingway, Juan Carlos Onetti e Gabriel García Már­quez.

    A compilação reúne citações de textos publicados na “The Paris Review”, na “Esqui­re” e no “The Observer”. Os con­selhos literários de Ernest Hemingway foram adaptados por ele do Star Copy Style, o manual de redação do Kansas City Star, onde o mesmo começou sua carreira jornalística em 1917.

    Bom. Deixa de papo e vamos aos conselhos/mandamentos:

    1 — Mintam sempre.
    (Juan Carlos Onetti)

    2 — Elimine toda palavra supérflua.
    (Ernest Hemingway)

    3 — Uma coisa é uma história longa e outra é uma história alongada.
    (Gabriel García Márquez)

    4 — Antes de segurar a caneta, é preciso saber exatamente como se expressaria de viva voz o que se tem que dizer. Escrever deve ser apenas uma imitação.
    (Friedrich Nietzsche)

    5 — Não sacrifiquem a sinceridade literária por nada. Nem a política, nem o triunfo. Escrevam sempre para esse outro, silencioso e implacável, que levamos conosco e não é possível enganar. (Juan Carlos Onetti)

    6 — Use frases curtas. Use parágrafos de abertura curtos. Use seu idioma de maneira vigorosa. (Ernest Hemingway)

    7 — Não force o leitor a ler uma frase novamente para compreender seu sentido.
    (Gabriel García Márquez)

    8 — O escritor está longe de possuir todos os meios do orador. Deve, pois, inspirar-se em uma forma de discurso expressiva. O resultado escrito, de qualquer modo, aparecerá mais apagado que seu modelo.
    (Friedrich Nietzsche)

    9 — Não escrevam jamais pensando na crítica, nos amigos ou parentes, na doce noiva ou esposa. Nem sequer no leitor hipotético.
    (Juan Carlos Onetti)

    10 — Evite o uso de adjetivos, especialmente os extravagantes, como “esplêndido”, “deslumbrante”, “grandioso”, “magnífico”, “suntuoso”.
    (Ernest Hemingway)

    11 — Se você se aborrece escrevendo, o leitor se aborrece lendo.
    (Gabriel García Márquez)

    12 — A riqueza da vida se traduz na riqueza dos gestos. É preciso aprender a considerar tudo como um gesto: a longitude e a pausa das frases, a pontuação, as respirações; também a escolha das palavras e a sucessão dos argumentos.
    (Friedrich Nietzsche)

    13 — Não se limitem a ler os livros já consagrados. Proust e Joyce foram depreciados quando mostraram o nariz. Hoje são gênios.
    (Juan Carlos Onetti)

    14 — O final de uma história deve ser escrito quando você ainda estiver na metade.(Gabriel García Márquez)

    15 — O tato do bom prosador na escolha de seus meios consiste em aproximar-se da poesia até roçá-la, mas sem ultrapassar jamais o limite que a separa.
    (Friedrich Nietzsche)

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    Matheus Prado
    Matheus Pradohttps://conteudo.matheusprado.com.br/
    Matheus é jornalista, escritor e cineasta. Acredita que a vida é um oceano profundo e que devemos nos aventurar muito além da superfície.

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